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As Fases Do Teatro e o Seu Papel Na Sociedade

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Romantismo 


Primeira metade do século XIX. No reinado de d. Pedro I, surge o primeiro grande ator brasileiro, João Caetano dos Santos. No ano seguinte, O juiz de paz na roça revela Luís Carlos Martins Pena, cujas comédias fazem uma crítica bem-humorada da sociedade da época. Os dramas Leonor de Mendonça, de Antônio Gonçalves Dias, e Gonzaga ou A revolução de Minas, de Antônio Castro Alves; e as comédias A torre em concurso, de Joaquim Manuel de Macedo, e O demônio familiar, de José de Alencar - ver foto ao lado -, vêm ampliar o repertório nacional.

João Caetano (1808-1863) é considerado o primeiro grande ator brasileiro. Especializado em papéis dramáticos, trabalha em peças de autores como Victor Hugo, Shakespeare, Alexandre Dumas Filho e Molière. Sua montagem de Antônio José ou O poeta e a Inquisição (1838), de Gonçalves de Magalhães, dá início a um teatro com temas e atores brasileiros. No livro Lições Dramáticas reflete sobre a arte de representar.

Luís Carlos Martins Pena (1815-1848) nasce no Rio de Janeiro, de família pobre. Torna-se diplomata, chegando a adido em Londres. Utiliza com maestria a linguagem coloquial e faz rir com situações engraçadas envolvendo pessoas do interior em contato com a corte em peças como O juiz de paz da roça, Um sertanejo na corte e A família e a festa na roça. É o primeiro dramaturgo importante do cenário brasileiro e um dos primeiros a retratar o princípio da urbanização do país.

Realismo 


Segunda metade do século XIX. A reação aos excessos românticos já se percebe numa peça de transição, como a Lição de botânica, de Joaquim Maria Machado de Assis. Joaquim José da França Júnior (Como se faz um deputado, Caiu o ministério) traça, num tom bem amargo, o painel das maquinações políticas do 2o Império. Igualmente satírico, mas brincalhão, é o tom de Artur de Azevedo. Também Henrique Maximiano Coelho Neto pratica, em Quebranto ou O patinho feio, uma comédia de costumes ágil e leve. Mas as companhias nacionais são precárias, e os atores mais aclamados - Furtado Coelho, Lucinda Simões e Adelaide Amaral - ainda são portugueses.

Artur de Azevedo (1855-1908) nasce no Maranhão e muda-se para o Rio de Janeiro em 1873. Além de se dedicar ao teatro, trabalha também como jornalista. Cria, com as burletas O mambembe ou A capital federal, a comédia musical brasileira. Escreve também paródias de dramas franceses. Sua importância não se restringe ao texto, atua também divulgando obras de outros autores. Pouco antes de morrer é nomeado diretor do Teatro da Exposição Nacional.

Simbolismo


 
Primeiros anos do século XX. De uma produção muito irregular, que se limita a copiar autores europeus, salvam-se Eva, de João do Rio (pseudônimo de Paulo Barreto); O Canto sem palavras, de Roberto Gomes; e A comédia do coração, de Paulo Gonçalves. Mas o isolamento criado pela 1a Guerra Mundial gera um embrião nacionalista que se manifesta, sob a forma de temática regional, em Flores de sombra, de Cláudio de Sousa, e Onde canta o sabiá, de Gastão Tojeiro.

Companhias Nacionais 



Leopoldo Fróes cria a primeira companhia inteiramente nacional depois de voltar de Portugal, em 1908, e procura fixar uma dicção teatral brasileira, livre dos maneirismos herdados de atores portugueses. Para seu grupo contribuem Viriato Correa (Sol do sertão), Oduvaldo Vianna (A casa do tio Pedro) e Armando Gonzaga (Cala a boca, Etelvina!). Nas décadas de 30 e 40 Jaime Costa, Procópio Ferreira, Abigail Maia e Dulcina de Moraes fundam suas próprias companhias, ativas até o fim dos anos 50. A húngara Eva Todor, naturalizada brasileira, e seu marido, Luís Iglésias (Chuvas de verão), além de apresentar comédias leves, revelam textos de Bernard Shaw, Ferenc Molnár e Henryk Ibsen.

Modernização do teatro


GERAÇÃO TBC
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Em 1948 o industrial italiano Franco Zampari funda, em São Paulo, o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), marco na história do teatro brasileiro. A posição de preponderância que ocupa deve-se à incorporação de novos talentos: Nídia Lícia, Paulo Autran, Cacilda Becker, Sérgio Cardoso, e à importação dos diretores italianos Luciano Salce e Adolfo Celli, que ajudam a formar os brasileiros Flávio Rangel e Antunes Filho. Com o sucesso em São Paulo, o TBC abre uma filial no Rio. As companhias de Eva Todor, Maria Della Costa, Dulcina e Odilon, Procópio e Bibi Ferreira são contratadas para excursionar em Portugal e suas colônias. Os problemas criados por uma estrutura grande e onerosa, a morte de Franco Zampari e cisões entre os membros do elenco fazem com que, ao longo da década de 50, o TBC se desmembre nos grupos de Tônia Carreiro, Paulo Autran e Margarida Rey, dirigido por Adolfo Celli; de Cacilda, o ma rido Walmor Chagas e a irmã Cleyde Yáconis, dirigido por Ziembinski; o Teatro dos Sete, de Fernanda Montenegro, Italo Rossi e Sérgio Brito; e o de Sérgio Cardoso e Nídia Lícia. 

CONTRIBUIÇÃO ESTRANGEIRA
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Na década de 40 alguns atores do Leste europeu refugiam-se no Brasil. Entre eles, estão o ucraniano Eugênio Kusnet, ator e professor que vai ter importância crucial na primeira fase do Teatro Oficina ao introduzir com todo o rigor o método Stanislavski; e o polonês Zbigniew Ziembinski, que, com o cenógrafo Gustavo Santa Rosa, funda Os Comediantes, com os quais monta Pirandello, Eugene O’Neill e Arthur Miller. O trabalho de Ziembinski em Vestido de noiva, de Nelson Rodrigues, encenada em 1943, transforma o papel do diretor de teatro no Brasil. Até então não se conhecia a figura do diretor como responsável pela linha estética do espetáculo, ele era apenas um ensaiador.

REVOLUÇÃO NA DRAMATURGIA
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O pioneiro da moderna dramaturgia brasileira é Nelson Rodrigues, que constrói uma obra coerente e original, expondo o inconsciente da classe média com seus ciúmes, loucuras, incestos e adultérios.

Nelson Rodrigues (1912-1980) nasce no Recife e ainda criança muda-se para o Rio de Janeiro. Filho de um jornalista, começa aos 13 anos a trabalhar como repórter no jornal do pai. Resolve escrever para teatro para aumentar sua renda. Sua primeira peça encenada é Mulher sem pecado, em 1942. Mas o marco da moderna dramaturgia brasileira é Vestido de Noiva - texto fragmentário e ousado sobre as lembranças e delírios de uma mulher que agoniza durante uma cirurgia.


ESCOLAS DE TEATRO
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Em 1938, Pascoal Carlos Magno cria, no Rio de Janeiro, o Teatro do Estudante, primeiro grupo sério de teatro amador. Como Hamlet, é lançado Sérgio Cardoso, que, mais tarde, será a primeira estrela do palco a tornar-se um popular ator de telenovelas. Em 1948, Alfredo Mesquita funda em São Paulo a Escola de Arte Dramática (EAD). Ainda em 1948, com O casaco encantado, Lúcia Benedetti lança as bases do teatro infantil interpretado por adultos; sua seguidora mais importante é Maria Clara Machado (Pluft, o fantasminha, O rapto das cebolinhas), que, na década de 50, cria o Tablado, importante centro de formação de atores ainda em atividade.

SERVIÇO NACIONAL DE TEATRO
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Fundado no fim dos anos 40, patrocina a criação de grupos experimentais e a montagem de novos textos brasileiros, como A raposa e as uvas, de Guilherme de Figueiredo, aclamado no exterior. Novos representantes do teatro de costumes são Pedro Bloch (As mãos de Eurídice) e o humorista Millôr Fernandes (Do tamanho de um defunto).

Preocupação social no teatro 

Na década de 50 os textos teatrais são marcados pela preocupação com as questões sociais. O Pagador de promessas, de Dias Gomes - também autor de telenovelas -, se transforma num grande sucesso e é adaptada para o cinema em 1962 por Anselmo Duarte. O filme ganha a Palma de Ouro em Cannes. Nelson Rodrigues, que firmara sua reputação com O anjo negro, Álbum de família e A falecida, desperta polêmica com Perdoa-me por me traíres, Beijo no asfalto, Bonitinha mas ordinária, consideradas escandalosas. Jorge Andrade retrata a decadência da aristocracia rural paulista em A moratória e a ascensão das classes novas em Os ossos do barão. Fora do eixo Rio-São Paulo, Ariano Suassuna, nas comédias folclóricas O auto da Compadecida e O santo e a porca, c ruza o modelo r enascentista das peças de Gil Vicente com a temática folclórica nordestina.

Jorge Andrade (1922-1984) nasce em Barretos, interior de São Paulo. Começa a carreira de dramaturgo, incentivado pela atriz Cacilda Becker. Na década de 50 escreve peças dramáticas e nos anos 60 estréia as comédias A escada e Os ossos do barão, ambas transformadas em novelas de televisão. Para a TV escreve também as novelas O grito e As gaivotas. Ao lado de Nelson Rodrigues, é o dono da obra teatral mais significativa do Brasil: nela se destacam denúncias do fanatismo e da intolerância, como Veredas da salvação ou o delicado testemunho autobiográfico de Rasto atrás.

A contestação no teatro

A partir do final dos anos 50, a orientação do TBC, de dar prioridade a textos estrangeiros e importar encenadores europeus, é acusada de ser culturalmente colonizada por uma nova geração de atores e diretores que prefere textos nacionais e montagens simples. Cresce a preocupação social, e diversos grupos encaram o teatro como ferramenta política capaz de contribuir para mudanças na realidade brasileira. O Teatro de Arena, que com seu palco circular aumenta a intimidade entre a platéia e os atores, encena novos dramaturgos - Augusto Boal (Marido magro, mulher chata), Gianfrancesco Guarnieri (Eles não usam black-tie), Oduvaldo Vianna Filho (Chapetuba Futebol Clube) - e faz musicais como Arena conta Zumbi, que projeta Paulo José e Dina Sfat. Trabalho semelhante é o de José Celso Martinez Correa no Grupo Oficina, também de São Paulo: além de montar Os pequenos burgueses, de Gorki , Galileu, Galilei, de Brecht, e Andorra, de Max Frisch, redescobre O rei da vela, escrito em 1934 por Oswald de Andrade, mas proibido pelo Estado Novo; e cria Roda viva, do músico Chico Buarque de Holanda. Chico havia feito a trilha sonora para Vida e morte severina, auto nordestino de Natal, de João Cabral de Melo Neto, montado pelo Teatro da Universidade Católica de São Paulo (Tuca) e premiado no Festival Internacional de Teatro de Nancy, na França.

Os passos do Arena, de conotações nitidamente políticas, são seguidos pelo Grupo Opinião, do Rio de Janeiro. Seu maior sucesso é Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, de Oduvaldo Vianna Filho. No final da década de 60, novo impulso à dramaturgia realista é dado por Plínio Marcos em Dois perdidos numa noite suja e Navalha na carne. Outros autores importantes são Bráulio Pedroso (O fardão) e Lauro César Muniz (O santo milagroso).

Gianfrancesco Guarnieri (1934- ) nasce em Milão. Participa da criação do Teatro de Arena. Eles não usam black-tie - história de uma família de operários durante uma greve e suas diferentes posições políticas - é um marco do teatro de temática social. Junto com Augusto Boal monta Arena conta Zumbi, onde são usadas técnicas do teatro brechtiano. Entre suas peças destacam-se também Um grito parado no ar e Ponto de partida. Trabalha como ator de cinema (Eles não usam black-tie, Gaijin) e de novelas.

Plinio Marcos (1935- ) nasce em Santos, filho de um bancário. Abandona cedo a escola. Trabalha em diversas profissões - é operário, camelô, jogador de futebol, ator. Em 1967 explode com Dois perdidos numa noite suja e Navalha na carne, peças que retratam a vida dos marginais da sociedade. Sua temática realista e linguagem agressiva chocam parte do público e fazem com que suas peças sejam freqüentemente censuradas. Após dez anos sem publicar, lança A dança final em 1994. Vive da venda direta de seus livros e da leitura de tarô.

Oduvaldo Vianna Filho (1936-1974) nasce em São Paulo. Filho do dramaturgo Oduvaldo Vianna, torna-se conhecido como Vianinha. É um dos fundadores do Teatro de Arena e do Grupo Opinião. Suas peças Chapetuba F.C., Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come, Longa noite de cristal, Papa Highirte e Rasga coração o transformam num dos mais importantes dramaturgos brasileiros. Rasga coração, síntese do teatro brasileiro de seu tempo, fica censurada por cinco anos durante o regime militar e só é montada em 1979, após sua morte.

Censura 

Na década de 70 a censura imposta pelo governo militar chega ao auge. Os autores são obrigados a encontrar uma linguagem que drible os censores e seja acessível ao espectador. Nessa fase, surge toda uma geração de jovens dramaturgos cuja obra vai consolidar-se ao longo das décadas de 70 e 80: Mário Prata (Bésame mucho), Fauzi Arap (O amor do não), Antônio Bivar (Cordélia Brasil), Leilah Assunção (Fala baixo senão eu grito), Consuelo de Castro (Caminho de volta), Isabel Câmara (As moças), José Vicente (O assalto), Carlos Queiroz Telles (Frei Caneca), Roberto Athayde (Apareceu a margarida), Maria Adelaide Amaral (De braços abertos), João Ribeiro Chaves Neto (Patética), Flávio Márcio (Réveillon), Naum Alves de Souza (No Natal a gente vem te buscar).

Marcam época também as montagens feitas, em São Paulo, pelo argentino Victor García: Cemitério de automóveis, de Fernando Arrabal, e O balcão, de Jean Genet - nesta última, ele chega a demolir internamente o Teatro Ruth Escobar para construir o cenário, uma imensa espiral metálica ao longo da qual se sentam os espectadores.

Modernismo 

Embora o teatro seja a arte menos atingida pela Semana de Arte Moderna de 1922, uma de suas conseqüências é a criação, por Álvaro Moreira, do Teatro de Brinquedo, que estréia com Adão, Eva e outros membros da família (1927). Escrita em linguagem coloquial, coloca em cena, pela primeira vez, como protagonistas, dois marginais: um mendigo e um ladrão. Esse exemplo será seguido por Joracy Camargo em Deus lhe pague, primeira peça brasileira a obter sucesso no exterior.

Novas propostas

A partir do final da década de 70, aparecem grupos de criação coletiva, irreverentemente inovadores. Trate-me leão, do Asdrúbal Trouxe o Trombone, aborda o inconformismo e a falta de perspectivas da adolescência e revela a atriz Regina Casé. Salada paulista, do Pod Minoga também calca seu humor nos problemas do cotidiano. Já Na carreira do divino, de Alberto Soffredini, baseia-se numa pesquisa do grupo Pessoal do Vítor sobre a desestruturação do mundo caipira. Antunes Filho é aplaudido por sua adaptação de Macunaíma, de Mário de Andrade, e Nelson Rodrigues, o eterno retorno. Luiz Alberto de Abreu (Bella ciao), Flávio de Souza (Fica comigo esta noite) e Alcides Nogueira (Lua de Cetim e Opera Joyce) destacam-se entre os autores. O Ornitorrinco, de Cacá Rosset e Luís Roberto Galizia, inaugura, com Os párias, de Strindberg, e um recital da s canções de Ku rt Weil e Brecht, uma fórmula underground original. Os espetáculos posteriores de Rosset, o Ubu, de Alfred Jarry, o polêmico Teledeum, do catalão Albert Boadella, Sonhos de uma noite de verão e Comédia dos erros, de Shakespeare, são comercialmente bem-sucedidos.

Antunes Filho (1929- ) começa a trabalhar com teatro dirigindo um grupo de estudantes. Na década de 50 trabalha como assistente de direção no TBC. No final dos anos 70 rompe com o teatro mais comercial em sua montagem de Macunaíma, de Mário de Andrade, um dos marcos do teatro brasileiro. Com Nelson Rodrigues, o eterno retorno, montagem que engloba as peças Toda nudez será castigada, Os sete gatinhos, Beijo no asfalto e Álbum de família, traz à tona a discussão sobre a obra de Nelson Rodrigues. No Centro de Pesquisas Teatrais, pesquisa um modo brasileiro de fazer teatro.

Tendências atuais 

Marcada pela pluralidade de concepção teatral. O trabalho dos diretores torna-se mais conhecido do que o dos autores.

Novos autores - Em São Paulo destacam-se Otávio Frias Filho (Típico romântico, Rancor), Noemi Marinho (Fulaninha e Dona Coisa, Almanaque Brasil). Marcos Caruso e Jandira Martini fazem sucesso com Porca Miséria. No Rio de Janeiro surge o besteirol, que começa com humor e irreverência e avança para um texto mais crítico. Os mais conhecidos dramaturgos dessa linha são Miguel Falabella (A partilha, Como encher um biquíni selvagem, No coração do Brasil) e Mauro Rasi (Batalha de arroz num ringue para dois, Viagem a Forlí).

Novos diretores - Controvérsia cerca as montagens de Gerald Thomas: Carmen com filtro, Electra e a trilogia de adaptações de Kafka. Entre os cariocas destacam-se Moacyr Góes, com A escola de bufões, e Enrique Díaz, que, aos 22 anos, surpreende com A Bao a Qu, baseado em Jorge Luís Borges. O paulista Ulysses Cruz, com o grupo Boi Voador, monta Velhos marinheiros e Típico romântico. Também desponta o talento do mineiro Gabriel Villela, que faz teatro de rua com o Grupo Galpão, de Belo Horizonte (Romeu e Julieta) e assina as montagens de A vida é sonho, de Calderón de la Barca, e A guerra santa, além de uma excelente A Falecida, de Nelson Rodrigues. Bia Lessa (Cartas portuguesas, Orlando) cria soluções cenográficas originais e faz uma leitura extremamente pessoal de textos clássicos.

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Parabéns pelo texto. Sigo o seu blog. Um abraço, Yayá.

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