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Carta secreta de Mário de Andrade é finalmente divulgada
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13:47
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Mário de Andrade
Rio de Janeiro - A casa de Rui Barbosa divulgou nesta
quinta-feira, 18, a única carta do escritor Mário de Andrade enviada ao
amigo Manoel Bandeira que era mantida em sigilo. A expectativa de que,
no trecho omitido, Mário de Andrade revelasse sua homossexualidade não
foi confirmado. O modernista fala sobre o tema sem deixar clara a sua
orientação sexual.
"Mas em que podia ajuntar em grandeza ou melhoria para nós ambos para você ou para mim, comentarmos que eu elucidar você sobre minha tão falada (pelos outros) homossexualidade? Valia de alguma coisa eu mostrar o muito de exagero que há nessas continuas conversas sociais?", diz o trecho inicial da parte até esta quinta mantida em sigilo.
Em outro trecho, Mário de Andrade é um pouco mais claro: "Mas se agora toco neste assunto em que me porto com absoluta e elegante discrição social, tão absoluta que sou incapaz de convidar um companheiro daqui a sair sozinho comigo na rua (veja como eu tenho a vida mais regulada que máquina de precisão). E se saio com alguém é porque esse alguém me convida (...)"
O trecho da carta foi divulgado por determinação da Controladoria Geral da União (CGU), atendendo a pedido do jornalista Marcelo Bortoloti, da Revista Época, via Lei de Acesso à Informação.
"Mas em que podia ajuntar em grandeza ou melhoria para nós ambos para você ou para mim, comentarmos que eu elucidar você sobre minha tão falada (pelos outros) homossexualidade? Valia de alguma coisa eu mostrar o muito de exagero que há nessas continuas conversas sociais?", diz o trecho inicial da parte até esta quinta mantida em sigilo.
Em outro trecho, Mário de Andrade é um pouco mais claro: "Mas se agora toco neste assunto em que me porto com absoluta e elegante discrição social, tão absoluta que sou incapaz de convidar um companheiro daqui a sair sozinho comigo na rua (veja como eu tenho a vida mais regulada que máquina de precisão). E se saio com alguém é porque esse alguém me convida (...)"
O trecho da carta foi divulgado por determinação da Controladoria Geral da União (CGU), atendendo a pedido do jornalista Marcelo Bortoloti, da Revista Época, via Lei de Acesso à Informação.
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