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#FalandoSobreFilmes: Orações Para Bob
Assisti está semana o clássico filme, ''Orações Para Bob'' e me emocionei com a história e pude me ver nela, um filme sensacional, baseado em fatos reais, recomendo que os apaixonados pelo gênero drama/fatos reais assistam.
O filme Orações para Bob é uma produção norte americana com direção de Russell Mulcahy,
que traduz a realidade de inúmeros jovens que passam por problemas
diante de sua orientação sexual. A atriz Sigourney Weaver interpreta a mãe
religiosa que segue à risca todas as palavras contidas na bíblia. Quando
Bobby, seu filho do meio, revela ser gay, ela imediatamente o leva para
se tratar através de terapias e cultos religiosos com intuito de
“curá-lo” os levando para um futuro repleto de surpresas. A produção foi
baseada em fatos reais.
“Eu não tenho um filho gay”. Esta
foi uma das últimas frases que Mary (Sigourney Weaver) disse para seu
filho, Bobby (Ryan Kelley). Logo em seguida o jovem comete suicídio
pulando de uma ponte aos 20 anos de idade. A mãe acreditava que gays são
pessoas que fazem sexo em banheiros públicos, depravados suscetíveis a
qualquer tentação carnal e que são assim porque escolheram. Este é o
pensamento de sua mãe, como também de muitas pessoas pelo mundo todo.
As produções audiovisuais, a meu ver, nunca conseguiram reproduzir um filme com tamanha sensibilidade e veracidade do que realmente acontece.
As produções audiovisuais, a meu ver, nunca conseguiram reproduzir um filme com tamanha sensibilidade e veracidade do que realmente acontece.
Apesar
de ser um filme sensível, ele só foi produzido para TV – ou seja,
destinado a ser menos reconhecido. É uma produção que merecia ter maior
visibilidade, um trabalho com abordagem diferente sobre o mundo
homossexual, longe de grandes produções que usam o sexo, drogas, festas
em uma maneira de estabelecer a “linguagem visual depravada” aos
homossexuais. Aí onde se encontra o grande mérito do filme Orações para
Bob; ele traz encontros sentimentais muito interessantes. Tanto para
Bobby, quanto para sua mãe Mary.
A primeira metade do filme é sobre o período de aceitação do próprio garoto, as dúvidas quanto a sua sexualidade e como ele irá se inserir em sua família preconceituosa, sofrendo discriminações pelo fato de ser diferente.
A primeira metade do filme é sobre o período de aceitação do próprio garoto, as dúvidas quanto a sua sexualidade e como ele irá se inserir em sua família preconceituosa, sofrendo discriminações pelo fato de ser diferente.
Na
segunda metade da produção, acompanhamos o arrependimento da mãe, que
começa a descobrir toda a sensibilidade e amor que seu filho tinha,
dando espaço para o geral mundo homossexual que são seres humanos
providos de sentimentos como qualquer pessoa.
O
percurso do filme possui um cunho emocional fantástico, que são
representadas com grande atuação e excelência pelos atores. O ator Ryan
Kelley interpreta muito bem como Bobby e cumpre com determinação o papel
do personagem.
Mas, a grande luz do filme, é, sem dúvida, Sigourney Weaver. Ela, que desapareceu depois da saga de Alien, voltou com grande estilo interpretando Mary. É o tipo de personagem que vai evoluindo em cada cena, como se fosse uma transformação. Primeiro, a mãe de uma família perfeita, depois a católica fervorosa tentando curar o filho, observando sua loucura e fanatismo. Por fim, uma mulher arrependida e tentando se redimir de sua ignorância perante a homossexualidade do filho. É uma atuação sublime, que vai desde brigas, até momentos de choros emocionantes.
Mas, a grande luz do filme, é, sem dúvida, Sigourney Weaver. Ela, que desapareceu depois da saga de Alien, voltou com grande estilo interpretando Mary. É o tipo de personagem que vai evoluindo em cada cena, como se fosse uma transformação. Primeiro, a mãe de uma família perfeita, depois a católica fervorosa tentando curar o filho, observando sua loucura e fanatismo. Por fim, uma mulher arrependida e tentando se redimir de sua ignorância perante a homossexualidade do filho. É uma atuação sublime, que vai desde brigas, até momentos de choros emocionantes.
O filme
orações também possui alguns defeitos: A direção é simples, sem ousadias
e com problemas de enquadramento. Se o longa fosse diferente e menos
convencional, teria mais impacto. Entretanto, os defeitos se escondem na
história fatídica do cotidiano de inúmeras pessoas, pela qual, reflete
grandes emoções.
O filme é basicamente específico para as mães, especialmente aquelas que não aceitam seus filhos como eles são. Que elas e outras pessoas tenham, no final do filme, o mesmo pensamento de Mary: “Eu sei porque Deus não ‘curou’ o meu filho. Ele não o curou porque não havia nada de errado para ser curado”.
O filme é basicamente específico para as mães, especialmente aquelas que não aceitam seus filhos como eles são. Que elas e outras pessoas tenham, no final do filme, o mesmo pensamento de Mary: “Eu sei porque Deus não ‘curou’ o meu filho. Ele não o curou porque não havia nada de errado para ser curado”.
Serviço
Gênero: Biografia e Drama
Origem: Estados Unidos
Estreia: 27 de Fevereiro de 2009
Direção: Russell Mulcahy
Roteiro: Katie Ford e Leroy Aaron
Ano: 2009
Origem: Estados Unidos
Estreia: 27 de Fevereiro de 2009
Direção: Russell Mulcahy
Roteiro: Katie Ford e Leroy Aaron
Ano: 2009
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