0
O assassinato de Walter Scott e o racismo institucional nos Estados Unidos e no Brasil
on
23:19
in
racismo
RACISMO INSTITUCIONAL: Scott foi parado em uma operação de rotina em uma rua da cidade de North Charleston. O agente diz que o parou por causa de uma lanterna traseira que não
estava funcionando. O policial pede os documentos do motorista e volta
para o carro da polícia. Então, Scott abre a porta do carro e foge
correndo. Em seguida, o policial corre atrás dele.
O crime provocou uma série de protestos na cidade, com manifestantes gritando "fim à violência policial". Trata-se de mais um caso em que um policial branco mata um homem negro desarmado. O agente foi levado ao centro de detenção do condado de Charleston e expulso da polícia. Ele pode ser condenado à pena de morte.
O crime provocou uma série de protestos na cidade, com manifestantes gritando "fim à violência policial". Trata-se de mais um caso em que um policial branco mata um homem negro desarmado. O agente foi levado ao centro de detenção do condado de Charleston e expulso da polícia. Ele pode ser condenado à pena de morte.
Nesta quinta, dezenas de pessoas visitaram o memorial organizado em
homenagem a Scott no local em que ele morreu. Eles depositaram flores e
cartas, entre outras coisas. Alguns dos visitantes conheciam Scott.
Outros, que não o conheciam, foram ao local sensibilizados por um outro
vídeo divulgado anteriormente que mostra o policial atirando oito vezes
contra Scott.
O incidente pode reavivar as tensões raciais nos Estados Unidos, onde a morte em agosto de 2014 de um jovem negro desarmado na cidade de Ferguson (Missouri) deflagrou uma onda de protestos contra a violência policial envolvendo minorias.
O policial de Ferguson não foi denunciado por falta de provas, mas o departamento de Justiça publicou um relatório expondo as práticas racistas da polícia e de altos funcionários municipais.
O incidente pode reavivar as tensões raciais nos Estados Unidos, onde a morte em agosto de 2014 de um jovem negro desarmado na cidade de Ferguson (Missouri) deflagrou uma onda de protestos contra a violência policial envolvendo minorias.
O policial de Ferguson não foi denunciado por falta de provas, mas o departamento de Justiça publicou um relatório expondo as práticas racistas da polícia e de altos funcionários municipais.
Tem sido longo e doloroso o caminho para conter o racismo nos EUA e se construir uma sociedade não segregacionista. Apesar dos muitos avanços, a morte do jovem negro, desarmado, Michael Brown, de 18 anos, que levou seis tiros de um policial branco em Ferguson, Missouri, no dia 9, trouxe mais uma vez o passado à tona e mostrou que ainda há muito a fazer neste campo.
Postar um comentário