Grupo Teatro Que Roda está realizando ótimas oficinas com os atores da Cia do Infinito

Relatório sobre a Oficina da atriz Lenita Caetano do Teatro Que Roda:

Todas as oficinas foram ótimas nas propostas apresentadas, mas a da atriz Lenita Caetano eu amei, apesar de não falar tanto durante a oficina, eu me senti super à-vontade em estar ali. Aprendi muita coisa interessante, ela falou no que eu preciso melhorar, fiquei muito feliz com a oficina, os exercícios são maravilhosos apesar de não eu não ter realizados alguns com sucesso. Apesar de não ter passado nada pra ela, eu me senti na oficina como estivesse trocando experiência, porque eu não a vi ali como professora, mas como uma colega de trabalho.
A seguir vou descrever os dois dias de oficina, acredito que não vou conseguir reproduzir com tantos detalhes porque as oficinas dela é muito rica em exercícios, tem muitos exercícios. Da pra se notar que ela tem uma bagagem enorme.

Sábado: Cheguei como sempre em todos os encontros com trinta minutos de antecedência, estava ansioso para conhecer quem seria a atriz que iria conduzir as oficinas deste final de semana, aos poucos chegaram à turma e enfim chegava a nossa colega de trabalho. Achei a figura dela interessante, estava super à vontade, entramos no auditório e já conversando ela nos achou meio tensos, mas a turma não estava. Ela fez o jogo para falarmos os nomes, cada um ia fazer uma ação que representasse o que não gostava e depois o que gostava. Eu que sou calmo fiz no gesto de não gostar uma corrida, e no gesto de gostar eu deitei pra dormir e sempre falando o meu nome depois da ação para a turma imitar. A produção da oficina não trouxe os objetos pedidos pela atriz, o que a fez mudar os exercícios. Fizemos um difícil e divertido jogo de mascaras, tínhamos que fazer mascara de alegria e aos poucos mudando para mascara de tristeza, o exercício que parece ser fácil é bem difícil, ainda mais fazendo individualmente. Depois fizemos em grupo que foi bem mais fácil. Aprendemos exercícios de percepção e controle do corpo, como se apresentar, projeção da voz, fizemos um exercício interessante de reproduzir a figura no papel, como disse não lembro com riqueza de detalhes porque foi no sábado, e ela nos pediu pra anotar tudo no domingo. Terminamos a oficina com um gostinho de quero mais.

Já no domingo chegamos com animação, fomos pra sala e fizemos um exercício de observação do espaço, ela nos disse que os atores têm que saber observar tudo em sua volta, em seguida fez o divertido jogo do eu consigo, eu consigo, eu consigo. Fizemos um exercício onde tinha que ver o que estava escrito no cartaz e representar, cantar, rolar, falar. Tivemos também em dupla representar em nosso corpo o barulho que o colega fazia com o seu corpo, também em dupla e em outro momento fizemos o jogo de contracenar com o ator no palco passando a bola no final do texto e sem a quarta parede, encarando a platéia. Já no final realizamos os jogos com os bastões, tinha que andar com atenção para jogarmos e pegarmos os bastões, eu fiquei com um pouco de medo de levar uma paulada na cara, mas correu tudo bem. Ainda usando o bastão, ficamos em círculos e passávamos o bastão para pessoa ao lado uma vez e voltamos uma, passava duas e voltava duas até dez, depois sem contar em voz alta, com concentração acabamos conseguindo, e no final de volta ao auditório fizemos câmera lenta tentando pegar o outro e finalizamos com uma conversa bem legal. Já ia me esquecendo de falar do jogo, normal, normal, anormal, anormal. Achei muito interessante, um jogo simples que é difícil de realizar, precisa ter coordenação motora e controle corporal, quero dizer que to praticando em casa esse e outros exercícios que aprendi com você e com os outros atores.

Um grande abraço Lenita, a oficina terminou com um gostinho de quero mais, espero te ver em breve.

Um grande abraço para o Patrick Mendes e também para a Ieda Marçal que realizaram uma ótima oficina.

Abaixo algumas fotos das Oficinas:

|