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Conhecendo a história: Eça de Queirós
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Biografia
José Maria Eça de Queirós , nasceu em Póvoa do Varzim 1845. Passou a infância e juventude longe dos pais pois estes não eram casados. Estudou direito na Universidade de Coimbra. Ligou-se por essa ocasião ao grupo renovador chamado “Escola de Coimbra” , Responsável pela introdução do Realismo em Portugal.
Eça não participou diretamente da “Questão Coimbra” - 1865 - , a polêmica em que jovens defensores de novas idéias literárias , artísticas e filosóficas liderados por Antero de Quental , se defrontaram com os velhos românticos , ultrapassados e conservadores , liderados por Visconde de Castilho.
Dedicou-se ao jornalismo depois de formado , e viajou pelo Oriente. Em 1871, participou das “Conferências Democráticas do Cassino Lisbonense” – nova etapa da campanha que implantou em Portugal as novas perspectivas culturais do Realismo falando sobre o “Realismo como nova expressão da arte”.
Eça de Queirós e o representante maior da prosa realista em Portugal. Grande renovador do romance , abandonou a linha romântica , e estabeleceu uma visão critica da realidade. Afastou-se do estilo clássico , que pendurou por muito tempo na obra de diversos autores românticos , deu a frase uma maior simplicidade , mudando a sintaxe e inovando na combinação das palavras. Evitou a retórica tradicional e os lugares comuns , criou novas formas de dizer , introduziu neologismos e, principalmente utilizou o adjetivo de maneira inédita e expressiva. Este novo estilo só teve antecessor em Almeida Garrett e valeu a Eça a acusação de galicismo e estabeleceu os fundamentos da prosa moderna da Língua Portuguesa.
Enfim , no dia 16 de Agosto de 1900 Eça morre em Paris. Deixava um episódio literário que veio a ser publicado aos poucos.
Obra
O Crime do Padre Amaro , 1876. Segunda edição refundida , 1880.
O Primo Basílio , 1878.
O Mandarim , 1880.
A Relíquia , 1887.
Os Maias , 1888.
Uma Campanha Alegre , 1890 e 1891.
A Ilustre Casa de Ramires , 1900.
Correspondência de Fradique Mendes , 1900.
Dicionário de Milagres , 1900.
A Cidade e as Serras , 1901.
Contos , 1902.
Prosas Bárbaras , 1903.
Cartas de Inglaterra , 1905.
Ecos de Paris , 1905.
Cartas Familiares e Bilhetes de Paris (1893 – 1896) , 1907.
Notas Contemporâneas , 1909.
A Capital , 1925.
O Conde de Abranhos e A Catástrofe , 1925.
Correspondência , 1925.
Alves & Cia , 1926.
O Egito , 1926.
Cartas Inéditas de Fradique Mendes e Mais Páginas Esquecidas , 1929.
Novas Cartas Inéditas de Eça de Queirós , 1940.
Crônicas de Londres , 1944.
Cartas de Lisboa , Correspondência do Reino , 1944.
Cartas de Eça de Queirós , 1945.
A Tragédia da Rua das Flores , 1980.
Eça não participou diretamente da “Questão Coimbra” - 1865 - , a polêmica em que jovens defensores de novas idéias literárias , artísticas e filosóficas liderados por Antero de Quental , se defrontaram com os velhos românticos , ultrapassados e conservadores , liderados por Visconde de Castilho.
Dedicou-se ao jornalismo depois de formado , e viajou pelo Oriente. Em 1871, participou das “Conferências Democráticas do Cassino Lisbonense” – nova etapa da campanha que implantou em Portugal as novas perspectivas culturais do Realismo falando sobre o “Realismo como nova expressão da arte”.
Eça de Queirós e o representante maior da prosa realista em Portugal. Grande renovador do romance , abandonou a linha romântica , e estabeleceu uma visão critica da realidade. Afastou-se do estilo clássico , que pendurou por muito tempo na obra de diversos autores românticos , deu a frase uma maior simplicidade , mudando a sintaxe e inovando na combinação das palavras. Evitou a retórica tradicional e os lugares comuns , criou novas formas de dizer , introduziu neologismos e, principalmente utilizou o adjetivo de maneira inédita e expressiva. Este novo estilo só teve antecessor em Almeida Garrett e valeu a Eça a acusação de galicismo e estabeleceu os fundamentos da prosa moderna da Língua Portuguesa.
Enfim , no dia 16 de Agosto de 1900 Eça morre em Paris. Deixava um episódio literário que veio a ser publicado aos poucos.
Obra
O Crime do Padre Amaro , 1876. Segunda edição refundida , 1880.
O Primo Basílio , 1878.
O Mandarim , 1880.
A Relíquia , 1887.
Os Maias , 1888.
Uma Campanha Alegre , 1890 e 1891.
A Ilustre Casa de Ramires , 1900.
Correspondência de Fradique Mendes , 1900.
Dicionário de Milagres , 1900.
A Cidade e as Serras , 1901.
Contos , 1902.
Prosas Bárbaras , 1903.
Cartas de Inglaterra , 1905.
Ecos de Paris , 1905.
Cartas Familiares e Bilhetes de Paris (1893 – 1896) , 1907.
Notas Contemporâneas , 1909.
A Capital , 1925.
O Conde de Abranhos e A Catástrofe , 1925.
Correspondência , 1925.
Alves & Cia , 1926.
O Egito , 1926.
Cartas Inéditas de Fradique Mendes e Mais Páginas Esquecidas , 1929.
Novas Cartas Inéditas de Eça de Queirós , 1940.
Crônicas de Londres , 1944.
Cartas de Lisboa , Correspondência do Reino , 1944.
Cartas de Eça de Queirós , 1945.
A Tragédia da Rua das Flores , 1980.
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