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COMO POSSO PUBLICAR MEU LIVRO?
Estou me aventurando em uma nova área, a de escritor, desde criança criava histórias de super-heróis,gostava de imaginar as aventuras. Agora amadureci a ideia e estou escrevendo um livro. Sei que não é fácil ter um livro publicado por uma editora, mas não é impossível. Pesquisando sobre o universo das publicações achei este artigo muito interessante para quem está assim como eu escrevendo a sua primeira obra. Abaixo todas as formas possíveis de tornar o seu sonho realidade.
#FicaaDica
Editoras comerciais e prestadores de serviço
Quando você deseja publicar um livro, tem dois caminhos diferentes pela frente: a contratação de um prestador de serviços ou a submissão dos originais a uma editora comercial.
A diferença é mais ou menos como fazer compras em uma loja e pedir um empréstimo a um banco, ou seja, trata-se de dois tipos de negócio bastante diferentes mas com a infelicidade de se denominarem ambos “editores”.
Os editores que prestam serviço fazem tudo o que você deseja, porque os seus ganhos provém de vender os serviços de diagramação e impressão. Isso quer dizer que eles não avaliam os originais nem têm qualquer envolvimento com as vendas do livro, apenas transformam o original que você entrega no objeto livro.
Uma editora comercial funciona de outro modo, assumindo os riscos (entenda custos) da publicação. Isso quer dizer que há todo um processo de escolha, uma vez que os ganhos do editor comercial provêm da venda dos livros.
O editor comercial só sobrevive, portanto, se conseguir comercializar os livros que edita num mercado altamente competitivo e seletivo.
É crucial você entender que, se está pagando alguma coisa, não está lidando com uma editora comercial mas com uma prestadora de serviços.
A diferença é mais ou menos como fazer compras em uma loja e pedir um empréstimo a um banco, ou seja, trata-se de dois tipos de negócio bastante diferentes mas com a infelicidade de se denominarem ambos “editores”.
Os editores que prestam serviço fazem tudo o que você deseja, porque os seus ganhos provém de vender os serviços de diagramação e impressão. Isso quer dizer que eles não avaliam os originais nem têm qualquer envolvimento com as vendas do livro, apenas transformam o original que você entrega no objeto livro.
Uma editora comercial funciona de outro modo, assumindo os riscos (entenda custos) da publicação. Isso quer dizer que há todo um processo de escolha, uma vez que os ganhos do editor comercial provêm da venda dos livros.
O editor comercial só sobrevive, portanto, se conseguir comercializar os livros que edita num mercado altamente competitivo e seletivo.
É crucial você entender que, se está pagando alguma coisa, não está lidando com uma editora comercial mas com uma prestadora de serviços.
Vantagens de uma editora comercial
Ter seu livro publicado por uma editora comercial tem uma série de vantagens.
A primeira delas já foi mencionada: você não precisa pagar nada pela preparação dos originais, revisões de provas, diagramação, composição, impressão, capa e acabamento.
A segunda vantagem é que você não precisa se responsabilizar pela comercialização (a distribuição em livrarias) nem pela divulgação para a imprensa. A noite de autógrafos é organizada e paga pela editora, assim como os catálogos, sites e listas de preços que informam clientes e livreiros sobre o seu livro.
A terceira vantagem é que, uma vez que um editor comercial resolva investir em você, pela própria lógica do negócio ele vai fazer o possível para divulgar o seu nome em simpósios, feiras de livros e todos os eventos de que a editora participar. É de seu interesse promover seus autores a longo prazo porque os verdadeiros ganhos de uma editora comercial em geral só acontecem com a reimpressão da obra (popularmente chamada de segunda edição), quando terão sido abatidos os custos todos da primeira impressão.
Uma quarta vantagem de ser publicado por uma editora comercial é o prestígio. É mais bem visto pela academia e pelo mercado em geral o autor ser selecionado por uma editora, especialmente uma editora com um nome conhecido, do que quando publica uma obra por conta própria.
A primeira delas já foi mencionada: você não precisa pagar nada pela preparação dos originais, revisões de provas, diagramação, composição, impressão, capa e acabamento.
A segunda vantagem é que você não precisa se responsabilizar pela comercialização (a distribuição em livrarias) nem pela divulgação para a imprensa. A noite de autógrafos é organizada e paga pela editora, assim como os catálogos, sites e listas de preços que informam clientes e livreiros sobre o seu livro.
A terceira vantagem é que, uma vez que um editor comercial resolva investir em você, pela própria lógica do negócio ele vai fazer o possível para divulgar o seu nome em simpósios, feiras de livros e todos os eventos de que a editora participar. É de seu interesse promover seus autores a longo prazo porque os verdadeiros ganhos de uma editora comercial em geral só acontecem com a reimpressão da obra (popularmente chamada de segunda edição), quando terão sido abatidos os custos todos da primeira impressão.
Uma quarta vantagem de ser publicado por uma editora comercial é o prestígio. É mais bem visto pela academia e pelo mercado em geral o autor ser selecionado por uma editora, especialmente uma editora com um nome conhecido, do que quando publica uma obra por conta própria.
Desvantagens de uma editora comercial
Tudo na vida tem dois lados. O reverso da moeda de uma editora comercial começa pelo seu modo de funcionamento. Essa é a editora parecida com um banco a quem você vai pedir empréstimo, lembra? Isso quer dizer que a editora comercial tem muito mais autores do que dinheiro para publicar, e que faz uma seleção rigorosa daquilo que aceita. Ou seja, é bastante difícil ser escolhido por uma editora comercial (mas não impossível! Veja como aumentar suas chances em seleção da editora).
A segunda desvantagem das editoras comerciais é que, visto que são elas que bancam todos os custos de produção e impressão, também são elas que decidem como ficará a capa, qual será o título do seu livro, quantas ilustrações entrarão etc. Em teoria, tudo isso é feito por profissionais que entendem do riscado. Na prática, muitos autores ficam um tanto insatisfeitos.
A terceira desvantagem é que, para uma editora comercial, a menos que você seja um figurão conhecidíssimo, o seu livro é apenas mais um entre vários. Um produto cultural nunca chega a ser tratado como um automóvel numa linha de montagem, mas é evidente que profissionais ocupados em fazer cinco livros diferentes por mês todo os meses têm uma atitude de envolvimento restrito com cada obra. As pressões da empresa para produzirem dentro de prazos determinados obriga essas pessoas a dedicar atenção, tempo e energia limitados a você.
A quarta desvantagem é que a editora detém o controle de todo o processo de comercialização e marketing, que nem sempre é o mais eficiente do planeta. Você pode ficar sabendo de uma livraria que gostaria muito de ter os seus livros, mas nenhum vendedor passar por lá oferecendo o título. Ou informar o departamento de promoções que haverá um congresso nacional em Santa Catarina sobre o tema de seu livro, e ninguém da editora tomar providências. Essa mesma falta de controle se estende à decisão de divulgar seu livro, dar-lhe um preço, reeditá-lo. Veja mais em como lidar com seu editor.
A segunda desvantagem das editoras comerciais é que, visto que são elas que bancam todos os custos de produção e impressão, também são elas que decidem como ficará a capa, qual será o título do seu livro, quantas ilustrações entrarão etc. Em teoria, tudo isso é feito por profissionais que entendem do riscado. Na prática, muitos autores ficam um tanto insatisfeitos.
A terceira desvantagem é que, para uma editora comercial, a menos que você seja um figurão conhecidíssimo, o seu livro é apenas mais um entre vários. Um produto cultural nunca chega a ser tratado como um automóvel numa linha de montagem, mas é evidente que profissionais ocupados em fazer cinco livros diferentes por mês todo os meses têm uma atitude de envolvimento restrito com cada obra. As pressões da empresa para produzirem dentro de prazos determinados obriga essas pessoas a dedicar atenção, tempo e energia limitados a você.
A quarta desvantagem é que a editora detém o controle de todo o processo de comercialização e marketing, que nem sempre é o mais eficiente do planeta. Você pode ficar sabendo de uma livraria que gostaria muito de ter os seus livros, mas nenhum vendedor passar por lá oferecendo o título. Ou informar o departamento de promoções que haverá um congresso nacional em Santa Catarina sobre o tema de seu livro, e ninguém da editora tomar providências. Essa mesma falta de controle se estende à decisão de divulgar seu livro, dar-lhe um preço, reeditá-lo. Veja mais em como lidar com seu editor.
Vantagens de um prestador de serviços
Um prestador de serviços presta muito mais atenção em você do que um editor comercial, porque para ele você é o principal cliente. Os serviços oferecidos são limitados apenas pela possibilidade do autor de pagar, nunca pela falta de disposição ou tempo do profissional. Os prazos são determinados por você, e tudo o que você resolve colocar na obra – duzentas ilustrações coloridas, a foto de seu filho na capa – sai impresso.
Quando você paga, é também você quem decide sobre o conteúdo da obra. Se você escreveu uma tese importante, que pode servir de referência para muitos pesquisadores mas foi julgada pouco lucrativa pelas editoras comerciais, publicá-la por conta própria é uma saída a ser considerada para divulgar o seu trabalho acadêmico. Sem falar que, quando bem feita, uma edição paga pode render aqueles famosos créditos concedidos a publicações científicas.
Um livro auto-publicado tem a vantagem ainda de render muito mais do que os dez por cento usuais de uma edição comercial. Se você tem uma platéia cativa – como muitos alunos, parentes ou clientes – a edição própria pode não só se pagar como dar lucro.
Finalmente, um prestador de serviços não escolhe você, é você quem o seleciona. Portanto, não há a ansiedade de esperar por uma resposta do editor nem a decepção de uma carta de recusa. Você pode marcar a data do lançamento assim que entrega os originais para a produção, e aguardar a impressão desejada sem sustos.
Quando você paga, é também você quem decide sobre o conteúdo da obra. Se você escreveu uma tese importante, que pode servir de referência para muitos pesquisadores mas foi julgada pouco lucrativa pelas editoras comerciais, publicá-la por conta própria é uma saída a ser considerada para divulgar o seu trabalho acadêmico. Sem falar que, quando bem feita, uma edição paga pode render aqueles famosos créditos concedidos a publicações científicas.
Um livro auto-publicado tem a vantagem ainda de render muito mais do que os dez por cento usuais de uma edição comercial. Se você tem uma platéia cativa – como muitos alunos, parentes ou clientes – a edição própria pode não só se pagar como dar lucro.
Finalmente, um prestador de serviços não escolhe você, é você quem o seleciona. Portanto, não há a ansiedade de esperar por uma resposta do editor nem a decepção de uma carta de recusa. Você pode marcar a data do lançamento assim que entrega os originais para a produção, e aguardar a impressão desejada sem sustos.
Desvantagens de um prestador de serviços
Há também desvantagens em contratar alguém para fazer o seu livro, sendo a primeira e mais óbvia a de que você é quem paga por isso.
A segunda desvantagem, em geral desconsiderada por autores de primeira viagem, é o que você vai fazer com os livros prontos. Relembrando, os prestadores de serviço fazem exatamente o que se propõem – imprimir o seu livro – e nada mais! Comercializá-lo é outra história, e muito escritor auto-publicado descobre como é difícil vender mil livros, e o espaço que esses pacotes ocupam debaixo da cama, em cima do armário, no fundo da garagem...
A terceira desvantagem é a falta de prestígio de fazer e vender os próprios livros, que pode em parte ser contornada pelo uso de profissionais muito bons e pela criação de um selo editorial fictício. O público em geral tende a encarar a obra publicada pelo próprio autor como amadorística ou de qualidade duvidosa por não ter sido aceita por uma editora comercial.
A quarta desvantagem é a de que o livro em geral não tem chance de caminhar por pernas próprias, mas precisa de sua assistência em cada etapa. Você vai ter de aprender um pouco de revisão, normalização, dar palpites em diagramação, decidir-se entre papéis, descobrir como fazer uma ficha catalográfica e requerer um número de ISBN, como funciona deixar livros em consignação em livrarias etc etc. Ou seja, transformar-se em todos os profissionais de uma editora comercial, para acompanhar e mesmo fazer os trabalhos de produção e comercialização de um livro. E o que você não souber ou não tiver tempo para fazer, não será feito.
A segunda desvantagem, em geral desconsiderada por autores de primeira viagem, é o que você vai fazer com os livros prontos. Relembrando, os prestadores de serviço fazem exatamente o que se propõem – imprimir o seu livro – e nada mais! Comercializá-lo é outra história, e muito escritor auto-publicado descobre como é difícil vender mil livros, e o espaço que esses pacotes ocupam debaixo da cama, em cima do armário, no fundo da garagem...
A terceira desvantagem é a falta de prestígio de fazer e vender os próprios livros, que pode em parte ser contornada pelo uso de profissionais muito bons e pela criação de um selo editorial fictício. O público em geral tende a encarar a obra publicada pelo próprio autor como amadorística ou de qualidade duvidosa por não ter sido aceita por uma editora comercial.
A quarta desvantagem é a de que o livro em geral não tem chance de caminhar por pernas próprias, mas precisa de sua assistência em cada etapa. Você vai ter de aprender um pouco de revisão, normalização, dar palpites em diagramação, decidir-se entre papéis, descobrir como fazer uma ficha catalográfica e requerer um número de ISBN, como funciona deixar livros em consignação em livrarias etc etc. Ou seja, transformar-se em todos os profissionais de uma editora comercial, para acompanhar e mesmo fazer os trabalhos de produção e comercialização de um livro. E o que você não souber ou não tiver tempo para fazer, não será feito.
Quando procurar uma editora comercial
Dadas as vantagens e desvantagens de cada tipo de editor, você pode se decidir sobre qual deles abordar. Para ter alguma chance de ser seriamente considerado por uma editora comercial, sua obra precisa de alguns requisitos mínimos.
O primeiro é um tema comercialmente interessante (veja mais em seleção da editora). Note que quem precisa achar o tema vendável é a editora e não você...
O segundo é você ter credibilidade como autor. Um advogado será considerado se apresentar um original sobre direito, mas não se trouxer poesias sobre sua musa.
O terceiro é ter um público-alvo definido, o que significa você conseguir dizer exatamente que grande grupo de pessoas com alta probabilidade compraria o seu livro. Por exemplo, senhoras de meia idade têm chance de se interessar por um livro sobre menopausa. Adolescentes de classe média provavelmente comprariam uma ficção sangrenta e sensual.
O primeiro é um tema comercialmente interessante (veja mais em seleção da editora). Note que quem precisa achar o tema vendável é a editora e não você...
O segundo é você ter credibilidade como autor. Um advogado será considerado se apresentar um original sobre direito, mas não se trouxer poesias sobre sua musa.
O terceiro é ter um público-alvo definido, o que significa você conseguir dizer exatamente que grande grupo de pessoas com alta probabilidade compraria o seu livro. Por exemplo, senhoras de meia idade têm chance de se interessar por um livro sobre menopausa. Adolescentes de classe média provavelmente comprariam uma ficção sangrenta e sensual.
Quando procurar uma editora prestadora de serviço
Nem sempre uma editora comercial é a melhor alternativa. Cabe a você considerar contratar uma prestadora de serviço em alguns casos:
Primeiro, se você não tem interesse em adaptar sua obra para o gosto de um público que não conhece. Se, por exemplo, você deseja escrever uma história da família em princípio para circular apenas entre seus primos e netos, não perca tempo tentando publicá-la por uma editora comercial.
Segundo, se você tem um público comprador cativo. Por exemplo, se você é professor de estatística de turma após turma universitária e escreveu um manual para facilitar o seu curso, pode ter certeza de que irá ganhar muito mais dinheiro se vendê-lo diretamente a seus alunos do que se uma editora comercial publicá-lo e repassar-lhe apenas os dez por cento de direitos autorais de praxe. Claro que você precisa pesar se a obra tem chance de ser adotada por muitas escolas (quando vale a pena usar uma editora comercial) ou se a concorrência de outras obras é grande e você tem certeza apenas de vender para a sua própria faculdade (quando é mais lucrativo bancar a impressão e receber cem por cento do preço de capa).
Terceiro, quando interessa mais a você do que a um editor comercial ver sua obra publicada. Por exemplo, se você faz carreira acadêmica, é bem mais atraente para você receber pontos por ter sua dissertação ou tese publicada do que para uma editora comercial arriscar-se a colocar uma obra super específica no mercado. Tanto que já existem editoras que fazem um misto de prestação de serviço e edição comercial, dividindo os custos com autores de obras acadêmicas de boa qualidade mas venda difícil. No caso de um trabalho que você considere realmente pertinente para o seu ramo mas com poucas chances de seduzir um público maior, recomendo que publique uma edição baixa (duzentos ou trezentos exemplares) por conta própria, mas inventando um nome de editora para constar na capa e nas folhas de rosto por questões de prestígio. Invista para ter uma obra com aparência profissional (com ficha catalográfica, ISBN, código de barras, impressão razoável) e distribua entre as bibliotecas e institutos onde ela possa ser usada como referência. Você acaba atingindo o seu objetivo de divulgar o seu trabalho e ser reconhecido por seus pares sem passar pela dor de cabeça de tentar convencer uma editora a investir na obra.
Em qualquer caso, planeje uma bela noite de autógrafos, convidando todo mundo que você conhece, inclusive seus colegas de primário e sua primeira babá. Quase qualquer livraria aceita fazer lançamentos e gerenciar a venda de seu livro por uma noite, montando pilhas na vitrine, reservando uma mesa para você e oferecendo um coquetel. Dependendo do seu número de amigos, o lançamento pode pagar uma parte ou todo o custo de impressão.
Primeiro, se você não tem interesse em adaptar sua obra para o gosto de um público que não conhece. Se, por exemplo, você deseja escrever uma história da família em princípio para circular apenas entre seus primos e netos, não perca tempo tentando publicá-la por uma editora comercial.
Segundo, se você tem um público comprador cativo. Por exemplo, se você é professor de estatística de turma após turma universitária e escreveu um manual para facilitar o seu curso, pode ter certeza de que irá ganhar muito mais dinheiro se vendê-lo diretamente a seus alunos do que se uma editora comercial publicá-lo e repassar-lhe apenas os dez por cento de direitos autorais de praxe. Claro que você precisa pesar se a obra tem chance de ser adotada por muitas escolas (quando vale a pena usar uma editora comercial) ou se a concorrência de outras obras é grande e você tem certeza apenas de vender para a sua própria faculdade (quando é mais lucrativo bancar a impressão e receber cem por cento do preço de capa).
Terceiro, quando interessa mais a você do que a um editor comercial ver sua obra publicada. Por exemplo, se você faz carreira acadêmica, é bem mais atraente para você receber pontos por ter sua dissertação ou tese publicada do que para uma editora comercial arriscar-se a colocar uma obra super específica no mercado. Tanto que já existem editoras que fazem um misto de prestação de serviço e edição comercial, dividindo os custos com autores de obras acadêmicas de boa qualidade mas venda difícil. No caso de um trabalho que você considere realmente pertinente para o seu ramo mas com poucas chances de seduzir um público maior, recomendo que publique uma edição baixa (duzentos ou trezentos exemplares) por conta própria, mas inventando um nome de editora para constar na capa e nas folhas de rosto por questões de prestígio. Invista para ter uma obra com aparência profissional (com ficha catalográfica, ISBN, código de barras, impressão razoável) e distribua entre as bibliotecas e institutos onde ela possa ser usada como referência. Você acaba atingindo o seu objetivo de divulgar o seu trabalho e ser reconhecido por seus pares sem passar pela dor de cabeça de tentar convencer uma editora a investir na obra.
Em qualquer caso, planeje uma bela noite de autógrafos, convidando todo mundo que você conhece, inclusive seus colegas de primário e sua primeira babá. Quase qualquer livraria aceita fazer lançamentos e gerenciar a venda de seu livro por uma noite, montando pilhas na vitrine, reservando uma mesa para você e oferecendo um coquetel. Dependendo do seu número de amigos, o lançamento pode pagar uma parte ou todo o custo de impressão.
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