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#FalandoSobreFilmes: O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN


Não sei como não havia falando ainda deste filme, o meu preferido, já assisti inúmeras vezes. A primeira vez que passou em um fim de ano da TV Globo estava assistindo com a minha mãe, sem saber do que se tratava o filme, quando começou a cena de sexo entre os dois homens sai da sala morrendo de vergonha (risos) no ano seguinte voltou a passar durante as ferias de janeiro também na tela da TV Globo e desta vez puder ver sozinho, o longo filme é emocionante e tocante, mostra a história de amor entre duas pessoas, as suas atrações sexuais é o que menos importa, o amor entre os dois prevalece sendo o ápice do filme, é o meu filme preferido, mesmo vendo inúmeras vezes sempre me emociono com o final triste onde Jack acaba morrendo, no final é dito que ele morreu após trocar o pneu de carro e o mesmo explodir em sua face, porém Ennis del Mar suspeita que ele possa ter sido vítima de violência, esta parte fica um verdadeiro mistério. Vale a pena ver o filme sem o preconceito de estar vendo um filme homo-afetivo, vale a pena para ver o amor tentando mais uma vez vencer barreiras. Abaixo um pequeno resumo:


O trabalho como pastores de ovelhas aproxima os jovens Jack (Jake Gyllenhaal) e Ennis (Heath Ledger) num verão da década de 60. Os dias solitários e as madrugadas frias em Brokeback Mountain fazem com que os caubóis estreitem uma relação que acaba na cama depois de uma noite congelante regada a bebida. Fortemente atraídos, os dois mantêm o caso em segredo, deixando o desejo incontrolável como um sentimento velado.


Separados quando o trabalho acaba, Ennis se casa com a noiva Alma (Michelle Williams) e Jack passa a ter uma relação estável com a bela e rica Lureen (Anne Hathaway). Com o passar dos anos, a relação parece esquecida no passado e as novidades e os filhos de cada um deixa O Segredo de Brokeback Mountain perdido em distantes memórias. O sentimento volta à tona quando Jack faz uma visita ao antigo amante e os dois resolvem retomar do ponto em que pararam. 


Um fim de semana de pescaria reaproxima os caubóis, que jamais esqueceram o passado. A idéia de dividir uma casa, porém, assusta os rapazes, que sabem bem como a sociedade trata os homossexuais. Por paixão ou convenção, eles terão de traçar seus destinos, cientes das conseqüências que a relação pode acarretar. 

O romance homo-afetivo baseado na obra de E. Annie Proulx foi uma das sensações do ano. Faturou o Leão de Ouro, quatro Globos de Ouro e disputou oito Oscar's, o filme que mais recebeu indicações em 2006. O filme levou para casa as estatuetas de Melhor diretor, roteiro adaptado e trilha sonora original. Ang Lee é o mesmo diretor de O Tigre e o Dragão e Hulk e a dupla de protagonistas Jake Gyllenhaal e Heath Leadger arrancaram críticas positivas para o longa. Em alguns países o filme foi proibido.

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1 Comments


É... com a mãe deve dar vergonha mesmo, rs. Acho esse filme muito bem dirigido. O romance é tratado com delicadeza, mesmo as cenas de sexo não são gratuitas. Tudo é muito relevante. No meu blog tenho um post sobre casais LGBT na literatura, se quiser conferir:
http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2015/03/sete-casais-lgbt-da-literatura.html

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